quinta-feira, abril 07, 2011

Poema enviado por uma amiga que AmO!


Transpirando em bicas, acordou gritando. Levantou um pouco tonta, meio desequilibrada e totalmente confusa. Sentia algo estranho no ar. Ela não sabia mas seu pressentimento era apenas o prenúncio da tempestade. Ainda atordoada, olhou para o outro lado da cama. Ela não estava. Correu para o armário à procura de vestígios. Escancarou portas, revirou gavetas: nada. Era a velha e conhecida chuva do abandono de sempre. Ela tinha ficado. a outra, partido. Ela seca. a outra, encharcada. Ambas de amor.

(bey cerqueira)

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